quarta-feira, 6 de abril de 2011

TERREMOTOS: QUANDO A TERRA TREME

Os tremores de terra não são muito comuns em nosso país, o que dá impressão que tudo está tranquilo por aí. Engano! A terra treme, e treme muito! As áreas mais "agitadas" são as que ficam nas bordas das placas tectônica (vide última postagem), onde os vulcões fazem parte da paisagem natural e onde a terra sacode várias vezes ao dia. Uma dessa áreas é o famoso círculo do fogo do Pacífico, uma linha de instabilidade tectônica localizada na área do oceano Pacífico onde ultimamente vem ocorrendo eventos de grande magnitude, como o grande terremoto (seguido de tsunami) de 8,9 graus na escala Richter que sacudiu o Japão no dia 11/04/2011, provocando ondas gigantes que causaram uma grande destruição e que matou muita gente.



Mas por que os terremotos acontecem?

As placas tectônicas se movimentam lentamente, gerando um processo contínuo de esforço e deformação nas grandes massas da rocha. Quando esse esforço supera o limite de resistência da rocha, faz com que ela se rompa liberando parte da energia acumulada que é liberada sob forma de ondas elásticas, chamadas de ondas sísmicas. Essas ondas podem se espalhar em todas as direções, fazendo a terra vibrar intensamente, ocasionando os terremotos.





Por duas vezes passei pela experiência de sentir um tremor de terra. A primeira vez foi em 2007 no Chile. Estava no aeroporto pronto para embarcar de volta para o Rio de Janeiro quando o chão do terminal começou a se mover na hora do checkout. Durou apenas alguns segundos, porém tensos. O funcionário da companhia aérea olhou para mim e disse: "Isso acontece todo dia. Não se preocupe." Eu olhei para ele mas não consegui responder. As palavras não conseguiram sair da minha boca.

A segunda vez foi em Delfos, na Grécia. Lá foi pior! Estava dormindo quando ouvi um estrondo e tudo no quarto do hotel se movimentou. Nossa, que susto! Ao contrário dos japoneses que sempre têm um plano de fuga rápido e eficiênte, não consegui mover um músculo. No dia seguinte, durante o café da manhã, olhei desconfiado para o teto e para as vidraças do restaurante, que para o meu espanto estavam intactas. Segundo o garçon, a intensidade foi de "apenas" 5,6 graus, apenas um "saculejo"!

Veja o vídeo:

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