Prato: principal Regime: calórico Dificuldade: pouca Custo: baixo Preparo: 70 min Cozimento: 50 min Porções: 12 Valor calórico: não informado
Ingredientes 1kg de feijão preto Água para cozinhar o feijão 1L de óleo de soja 300g de lingüiça fina 2 cebolas médias processadas 300g barriga de porco para torresmo Sal a gosto 2 maços de couve manteiga 4 dentes de alho processados 300g de lombo ou pernil de porco Pimenta do reino a gosto 6 ovos 1 xícara (chá) de farinha de mandioca
Preparo
Cozinhe o feijão em água na panela de pressão, por cerca de 40 minutos e escorra. Reserve. Frite a lingüiça em um pouco de óleo e reserve. Corte a cebola em rodelas, refogue-as no óleo e reserve. Pique a barriga em tiras finas e leve ao fogo, para fritar na própria gordura, mexendo sem parar (acrescente o sal), até estarem levemente douradas. Escorra esse óleo e reserve. Levar uma panela ao fogo com óleo de soja, esquentar bem e fritar os torresmos. Corte a couve. Em uma frigideira aqueça o óleo e doure 4 dentes de alhos processados, adicione a couve, tempere com sal e reserve. Pique o lombo ou pernil de porco em cubos pequenos e frite em óleo. Tempere com sal e pimenta e reserve. Em uma panela, coloque um pouco de óleo e adicione os ovos, mexendo bem. Quando estiverem em ponto de ovos mexidos, acrescentar os ingredientes reservados. Em seguida adicionar a farinha de mandioca aos poucos, para não ficar muito seco. Corrigir o sal e servir.
Prato: principal Regime: calórico Dificuldade: maior Custo: alto Preparo: 100 min Cozimento: 0 min Porções: 4 Valor calórico: 460,28 Kcal/porção
Ingredientes 2 colheres (sopa) de óleo ou azeite de oliva 1 cebola grande processada Alho a gosto Salsa a gosto processada Alecrim a gosto 1Kg de lulas limpas inteiras 500g de camarões sete barbas limpos e descascados Suco de 2 limões 350ml de água 6 colhereres (sopa) de polpa ou extrato de tomate 1 colher (chá) de açúcar 2 caldos de galinha em tablete
Preparo
Em uma panela grande aqueça o óleo, frite a cebola, alho, salsa e o alecrim. Deixe fritar até dourar e então recheie as lulas com os camarões bem apertados dentro delas já temperados com o limão. Arrume na panela de uma forma que impeça que os camarões saiam de dentro das lulas. Acrescente 350 ml de água e tampe a panela com uma pequena parte aberta e deixe cozinhar atenção para não cozinhar demais, pois frutos do mar especialmente polvo, lula e camarão endurecem com muito cozimento por fim acrescente a polpa ou extrato de tomate, açúcar para tirar a acidez do molho e o caldo de galinha e deixe ferver mais um pouco. Sirva em uma travessa bem bonita.
Apesar de ter perdido o status de capital federal do país na década de 60, a "Cidade Maravilhosa" (como o Rio de Janeiro é carinhosamente conhecido pelos brasileiros) continuou durante ainda algum tempo com o mérito de mais importante centro cultural e político. Nesse contexto, não podemos excluir a formação cultural desse povo que esteve sempre a frente nas lutas pelas transformações sociais e pela busca da democracia. Quantos estudantes estiveram nas ruas da cidade (manchando-as até mesmo com sangue) repudiando o golpe militar de 1964? No histórico comício das "Diretas Já" na década de 80? E os "Caras Pintadas"? Nossa!!! Como a escola tinha uma importância na formação de opiniões!!! Lembro no meu tempo de estudante que participar do Grêmio Estudantil era o máximo. Na universidade fui presidente do Diretório Acadêmico do curso de Geografia na UFF durante dois anos seguidos. Como a política fazia parte de nossas vidas.
Além dessa importância na formação política do cidadão, a escola também exercia um papel fundamental na formação cultural de seus alunos. O gosto pela música, pelo cinema, pelas artes começava nos bancos escolares. Tempos em que a classe média não tinha dúvidas em matricular seus filhos na escola pública.
Os anos se passaram e os governos trataram de degradar o ensino público. As escolas passaram a ser tubos de ensaios para politicagem, utilizando como pano de fundo teorias educacionais que acabaram levando a seguinte equação: o professor finge que ensina = o aluno finge que aprende. Abominável!!
Hoje a rede de escolas do município se depara com um grande buraco negro. Alunos que chegam ao 6º ano do ensino fundamental sem o conhecimento da leitura e da escrita. São os chamados "Analfabetos Funcionais". Abominável!! Outra bolha está para estourar no 9º ano da mesma rede, jà que esses alunos não ficaram retidos em anos anteriores por conta do sistema de ciclos de formação implantado por governos anteriores. Não temos certeza do que vai acontecer na Prova Brasil, apesar dos esforços heróicos da atual secretária de educação, Profª Claudia Costin.
Tenho saudades da escola do meu tempo, que não lembro se era consrtutivista, positivista, flamenguista... Mas trago comigo até hoje recordações de um lugar onde as idéias saltitavam como milho de pipoca, onde as pessoas percebiam os seus limites, onde as cabeças descobriam o pensar.
E hoje? Que "cabeças" estamos formando? Qual o papel da escola pública no contexto atual? Como poderemos resgatar o tempo perdido?